Diamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond TextDiamond Text

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Ser só ou Só ser...


Eis uma questão que está separada por um linha ténue, sofrer por alguém ou sofrer por ninguém...será que sofremos mais por termos perdido alguém ou por não existir nenhum foco ou imagem a quem associemos esse sentimento de vazio. Já passei pelas duas e parece que não consigo chegar a uma conclusão, pois qdo perdemos alguém sentimos a falta dessa mesma pelo que ela é e só ela nos dá cor ao cinzento em que poderemos estar a viver...por outro lado, e nesse estado de não existir um rosto, uma lembrança, dá-nos a ideia de vazio, como que andassemos à deriva e sem destino. É como chegar a casa e notar o vazio e a ausência especialmente imponente de mais um dia na vida.O facto de sofrermos por alguém, é doloroso pois a presença de quem queremos já não existe ou será doloroso de ter falta da presença de quem ainda não existe? Não sei, nem quero estar por agora torrar o cerebro com essa questão. Essa lembrança de como eu me sentia, dia após dia, quando chegava a casa e compreendia que gostava alguém. Eu gosto de alguém. Eu amo! Traz-me alguma mágoa. Ficava feliz e cheio de contentamento por conseguir fazê-lo, sentia-me bem por haver uma pessoa neste mundo a quem eu podia devotar toda e qualquer finalidade do meu ser. Este aspecto faz-me também pensar se deveremos depositar a nossa felicidade noutra pessoa...será que só nos sentimos mais completos por existir alguém a quem podemos partilhar todas as coisas. Chegar depois de 1dia de trabalho e termos alguém para nos receber..é bom sentir isso, pois certamente que não será o gato que nos recebe a porta de casa que nos alenta para mais uma semana. Também é benefico estar só, num pequeno pormenor mas não menos importante, pois é nestas alturas que fazemos escolhas e tomamos decisões, sobretudo as que são mais relevantes para a nossa vida. Contudo não me agrada este aspecto pois penso que duas cabeças pensam melhor que uma e acho que é um desperdicio sermos egoistas ao ponto de gostarmos só de nós proprios...Ninguém quer estar só, até mesmo aqueles que no meio da instabilidade de andar a saltitar de "galho em galho" procuram a estabilidade.Contudo, ficarei sempre na duvida do que será pior..tristemente invisivel ou visivelmente triste?...

4 comentários:

Van disse...

Quando na nossa vida aconteçe uma mudança por vezes temos de aceitá-la e saber lidar com ela.
Duas cabeças pensam melhor do que uma só...mas uma só também consegue pensar por si só.
Eu por vezes gosto da solidão.
Estar sózinha comigo mesma.
Ter tempo para mim.
Pensar em mim...e só em mim.
Isso não é egoísmo, é gostares de estar contigo próprio.
Eu gosto de estar só comigo.
O facto de partilharmos a vida com outra pessoa completa o nosso ser.
Mas não há aqueles que são completos sem outro ser envolvido na sua vida?!
A vida continua.
Bola para a frente.
Não podemos ficar parados no tempo e olhar para trás.
O nosso caminho está à nossa frente...só temos de o seguir da melhor forma que sabemos.
O vento pode soprar em várias direcções mas nós podemos sempre ajustar as nossas velas para navegar em direcção ao nosso objectivo.
Há um tempo para a mágoa e a tristeza mas após esse periodo devemos seguir com a nossa vida.
E penso que é essa a questão.
Quando a vida fecha uma porta tu abres uma janela.
Há sempre solução na busca da felicidade, basta querer alcançá-la.
Chama-se a isso força de vontade.
Há que fazer um esforço para seguir para o próximo patamar, pois quem sabe se nesse patamar reside o nosso objectivo.
Como uma amiga uma vez disse:
"Are you ready to Jump?!...Get ready to Jump and don't ever look back...just take destiny's hand and get ready to Jump!"

Valete disse...

A vida continua, mas neste caso e para mim sem magia...qual será o significado da vida se sobrevivemos e não vivemos. Bola para a frente apensas com um pé...qdo o meu desejo fossem dois pés a jogar o jogo. Mas nesta magoa, cinzenta e escura que me encontro, talvezum...dia...já perdi a esperança...mas encontre alguma luz como a que encontrei no passado recente.

Anónimo disse...

Tens aí dois casos, o sofrer por alguém que se teve e já não se tem, o sofrer porque nunca se teve ninguém…
… falta um terceiro caso.
O sofrer por agúem de quem se gosta mas não se quer gostar.

Já vivi os três casos, e digo-te, o sofrimento Maio é quando amamos, somos amados mas não queremos amar, ou não percebemos que amamos.
Este sim, dá-nos um sofrimento confuso, pensamos (e acreditamos) que somos “anormais”, que somos incapazes de fazer alguém feliz e de sermos felizes.
Este sim, é o mais difícil de resolver.

Mas não vale a pena torrar o cérebro com este tipo de questões, pois o tempo trata de nos abrir os horizontes.

Anónimo disse...

Sofrer por ninguém dói muito menos (se é que poderemos chamar-lhe de dor) do que sofrer por alguém.