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segunda-feira, 20 de outubro de 2008

O que querem ser? Colar, anel ou pulseira????


Agora a moda é, em vez de ser enterrado num caixão, ou ser cremado, é sermos transformados em diamante após a morte.
Ao custo de alguns milhares de euros e graças a uma sofisticada transformação química, uma empresa suíça agora garante ao falecido reservar seu lugar na eternidade sob a forma de um diamante humano.
Na Suíça, a empresa Algordanza recebe a cada mês entre 40 e 50 urnas funerárias procedentes de todo o mundo. O seu conteúdo será pacientemente transformado numa pedra preciosa.
Quinhentas gramas de cinzas bastam para fazer um diamante, enquanto o corpo humano deixa uma média de 2,5 a 3 kg depois da cremação', explica Rinaldo Willy, um dos co-fundadores do laboratório onde as máquinas funcionam sem interrupção 24 horas por dia.
Ou seja, cada defunto pode gerar uns 5 diamantes, ou mais, dá para distribuir para toda família. Os restos humanos são submetidos a várias etapas de transformação.
Primeiro, viram carbono, depois grafite. Em seguida são expostos a temperaturas de 1.700 graus, finalmente transformam-se em diamantes artificiais num prazo de quatro a seis semanas. Na natureza, o mesmo processo leva milénios.
'Cada diamante é único. A cor varia do azul escuro até quase branco. É um reflexo da personalidade', comenta Willy. Uma vez obtido, o diamante bruto é polido e talhado na forma desejada pelos familiares do falecido para depois ser usado num anel ou num colar. Se perguntarem sobre o falecido vamos poder dizer: 'Ele é uma jóia'.
Se roubarem o diamante é que é o problema, vamos ter que gritar: 'Roubaram o defunto, pega ladrão'! Ahahahahahah....
O preço desta alma translúcida oscila entre 2.800 e 10.600 euros, segundo o peso da pedra (de 0,25 a um quilate), o que, segundo Willy, vale a pena, já que um enterro completo custa, por exemplo, 12.000 euros na Alemanha e em muitos outros paises.
Aposto que a moda tem tudo vai pegar, é até mais barato transformar o defunto em jóia!
A indústria do 'diamante humano' está em plena expansão, com empresas instaladas na Espanha, Rússia, Ucrânia e Estados Unidos.
A mobilidade da vida moderna é propícia para o sector, explica Willy, que destaca a dificuldade de se deslocar com uma urna funerária ou dificuldade emocional provocada por guardar as cinzas de um falecido na própria casa.
O que acham vocês disto????

2 comentários:

Van disse...

Olha a mim parece-me bem.
Mas penso que isto irá causar muita confusão nalgumas cabeças.
Eu quero ser cremada...logo portanto não me importo q façam de mim um diamante, pois isso seria o que eu faria.
Não me importava de no futuro aderir a esta alternativa e assim podemos ficar com os nossos bem perto de nós e eternamente preciosos.
Eu penso que seja uma boa ideia, porque transmite e sensação de eternidade.

Music Food and Love disse...

Porra! Está tudo doido!
Eu acho isto um bocadinho esquisito... morre-te o marido e andas com ele no dedo!? Até pode ser poético mas eu cá acho que é cremar e seguir em frente.